25.8.11

O sonho


Tudo começou com um primeiro sonho estúpido com a namorada do meu pai, que me estava a dizer que naquele dia iríamos aos Estados Unidos, mas não a NY, porque ficava muito longe. Sim, estúpido.
E depois veio O sonho ...

Era de noite. Uma noite normal, sem vento, sem tempestade ou lua. Encontrava-me dentro de um edifício semelhante a uma prisão, onde os seus prisioneiros eram animais. Animais que andavam em duas patas e que falavam. Como humanos normais, excepto que fisicamente eram animais.
O meu subconsciente gritava que já tinha tido este sonho antes, e não pude deixar de sorrir, pois sabia o que iria acontecer: o melhor sonho que alguma vez tinha tido estava prestes a repetir-se. Do que não estava à espera era que fosse ainda melhor.

Eu corria, corria o mais depressa que conseguia, o mais depressa que as minhas pernas o permitiam. Alguém corria a meu lado, fugindo do mesmo guarda mutante que eu. A cada esquina que virava, mais culpada me sentia por não poder libertar todas as criaturas, mas sabia que em breve todas sairiam livres. Mal ele aparecesse, tudo ficaria bem.
Quando finalmente consegui despistar o guarda, sentei-me num banco, enquanto o meu companheiro foi tentar enganar o recepcionista, também mutante. Enquanto esperava que ele conseguisse a informação necessária, olhei para o lado e vi um poster. Um poster de um filme que nunca pensara sonhar, visto só o ter visto uma vez, já no fim, e não ter sequer decorado o nome. Peguei no poster quando o meu companheiro chegou e me disse que tinha a informação. Virei-me com um sorriso, e foi quando ele me perguntou onde estava o Jace. O meu subconsciente continuava a gritar de euforia, dizendo que já sabia como maravilhoso iria ser este sonho.
Eu virei-me, comecei às voltas, a sorrir para o poster e a gritar pelo Jace. De repente parei. Jace estava mesmo à minha frente, uma sombra negra, uma beleza oculta pela escuridão. Sorri-lhe e perguntei-lhe se o poster era para mim. Jace saiu das sombras com um enorme sorriso dirigido a mim, ao mesmo tempo que me perguntava se eu gostava do filme, e que não fazia ideia que gostava assim tanto dele. Eu disse-lhe que sim, que adorava, e ele disse-me que podia ficar com ele, ao mesmo tempo que se sentava no mesmo banco onde outrora eu estivera sentada. Com todo o êxtase, larguei o poster e corri para ele, abraçando-o. Neste momento não conseguia dizer se o sonho era verdadeiro ou não. Parecia tão real. Eu queria tanto que fosse real. O seu cabelo loiro batia-me na cara à medida que eu intensificava o abraço. Depois de um segundo de espanto, também Jace me abraçou. Um grande sorriso desenhou-se em ambas as nossas faces. Aproveitei aquele momento o mais que me foi permitido, saboreei-o até ao último segundo. Depois, o meu sonho fez o que mais  gostava de fazer: teletransportou-me para um local completamente diferente, uma descida enorme de uma estrada, mais precisamente, para o passeio. Este era preenchido por relva verde, e por trás de nós encontrava-se algo que fazia sombra no local onde nos encontrávamos. A estrada estava deserta, sem carros que pudessem estragar o momento. À nossa frente encontrava-se uma vista linda, com um pôr-do-sol e um mar que ondulava tranquilo, bem no fundo, como se a paisagem fosse infinita.
Eu encontrava-me sentada na relva, enquanto ele estava deitado de lado, com a cabeça apoiada na mão, o ombro colocado na relva. Eu estava sentada à frente dele - o mesmo nome, Jace, mas uma cara diferente. Ambas as caras eu reconhecia: a primeira era o meu Jace - Alex Pettyfer - e a segunda cara era do Chuck - Ed Westwick.
Ficamos a falar durante bastante tempo de coisas que não me lembro. Depois aconteceu o segundo melhor momento do sonho, sendo que o primeiro foi obviamente o abraço. O Jace/Chuck começou a cantar uma música que já tinha aparecido antes no meu sonho, mas eu não sabia onde, apenas a reconhecia. Uma música inventada, umas letras esquisitas. Mas eu não conseguia pensar, porque a única coisa que me vinha à cabeça, a única coisa que o meu subconsciente e o meu eu do sonho conseguíamos pensar era que aquela era a voz mais bela que alguma vez tinha ouvido. Era uma voz indescritível, muito masculina, muito parecida com a voz do Chuck [da série Gossip Girl], um pouco rouca como apenas a voz do Chuck conseguia ficar. Era bela. Era magnifica. E era apenas minha. A canção era para mim.
Ele continuou a olhar em frente, para o mar e para o pôr-do-sol, e eu fiz a coisa mais estúpida que podia fazer: deitei a minha cabeça nas suas pernas. Não queria que ele parasse de cantar, e pensei que se me deitasse na sua barriga, como tanto desejava, que ele iria parar de cantar e ficar paralisado. Então apenas fiquei ali deitada, a ouvi-lo a cantar, até acordar.


Ao acordar mantive os olhos fechados. Queria tanto voltar para o sonho. Mas os meus esforços não surtiram resultado e tive de me levantar, com vontade de chorar por não conseguir voltar, mas ao mesmo tempo com um grande sorriso.
E foi assim que aconteceu o melhor sonho da minha existência.

2 comentários:

  1. That was the best dream ever! Juro-te que no inicio estava toda arrepiada com as historia dos animais falantes e os mutantes e quando o Jace chegou até ao fim com a canção maravilhosa do Jace/Chuck um sorriso gigantesco estava estampado na minha cara...
    Ai quem me dera ter sonhos assim... :D

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  2. Wow O.o
    Amei o teu sonho! Que coisa mais linda! Mas que raio? Tu sonhas com gajos mesmo LINDOS e com momentos mesmo LINDOS que tens com eles!
    O que se passa comigo? Práticamente nunca sonho com rapazes! Se sonho com eles não lhes digo quase nada e nem passamos momentos assim -.-"
    Quem me dera...
    És mesmo sortuda, Zoey! x'D

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