22.3.12

O sonho por que tanto esperava


Quarta-feira, 21 de Março de 2012

Sonhei com ele. OMG não acredito. Eu sonhei mesmo com ele.
Depois de todo este tempo… Não percebo. Não estive toda a semana, ou o dia de ontem, a pensar nele. Nem tenho pensado muito nele (excepções e músicas à parte). Mas hoje sonhei com ele. Oh, se sonhei.

Foi perfeito.
Eu estava a conversar com não-sei-quem quando o Fake Gay Guy passa à minha frente com a namorada olhos de Falcão. Estavam os dois muito sorridentes, e o Fake Gay Guy tinha cortado (quase rapado) o cabelo – até que não lhe ficava mal, pelo menos no sonho – e ela mal olhou para mim. O que achei estranho foi nem eu dar muita importância ao facto de eles passarem mesmo à minha frente – o facto de haver uma carrinha entre o muro onde estava sentada e o caminho por onde eles passaram, fazia-nos tocar levemente só de passarem.
E depois, passado uns breves segundos, logo atrás, passou ele. O Gay Guy passou à minha frente, e eu quase nem liguei. Agora estou pasmada com o meu «eu» do sonho, visto que na vida real eu passo-me só de o ver. Ele continua a andar e eu continuo a conversar com o não-sei-quem, quando ouço alguém a perguntar-me:
- O que disseste?
Eu fico petrificada, o não-sei-quem desaparece do meu lado, e o Gay Guy pára à minha frente. Ele estava mesmo a falar comigo? Eu estava tão surpreendida no sonho como estou agora. O Gay Guy limita-se a ficar parado enquanto eu tento arranjar palavras. Sinceramente não me lembro o que respondi, ou se respondi de todo, mas isso não interessa. O que interessa é que, de repente, o Fake Gay Guy aparece, sozinho, e aproxima-se, cumprimentando-me com dois beijos na cara, como se fossemos velhos amigos (pormenor: estavam os dois de óculos de sol). Depois o Gay Guy senta-se a meu lado no muro, bem pertinho, e o Fake Gay Guy a seu lado. Eu estava expectante, a pensar porque raio estavam eles ali, comigo.
A conversa foi-se desenrolando. Ele perguntou-me como eu estava e se havia novidades.
- Nada de especial.
Quando ele insistiu acabei por lhe contar que me tinha mudado para Sintra, e depois permaneci parada e silenciosa a olhá-lo. Ele nada disse. Só agora percebo que eu estava à espera de um “Oh” ou “Que pena” da parte dele, e que fiquei decepcionada quando tal não saiu da boca dele, que por acaso estava muito perto da minha. Enquanto continuávamos a conversa, houve uma altura em que estávamos tão perto, com as cabeças tão juntas, e ele sorria-me intensamente, que me inclinei e murmurei-lhe ao ouvido:
- Pára de sorrir assim. Não consigo me concentrar a falar ou olhar-te quando me sorris assim.
Ele soltou uma gargalhada e quando tentou tapar o sorriso com a mão eu impedi-o, retirando-lhe as mãos da frente (primeira vez que alguma vez toquei nele) e murmurei, de novo ao ouvido:
- Não escondas.
Ele só se limitou a sorrir. Coisa mais fofa de sempre.
Foi por ai que a conversa tomou um novo rumo, quando ele me perguntou como ia a minha banda e se eu estava interessada em entrar na deles (aqui até o Fake Gay Guy falou). Eu parecia saber muito do assunto, e pelos vistos era boa a tocar bateria, e assim eles disseram que precisam de mim. Depois tudo mudou.
Já não estávamos no muro, mas sim na minha casa, quer dizer, na casa dos meus avós. De repente começaram ambos a andar de bicicleta e eu imitei-os. O sonho aqui tornou-se louco, desde corridas de bicicletas a concertos na garagem do meu avô. E é tudo o que me lembro.

Só me lembrei do sonho uns quinze minutos depois. Sentei-me no chão com imensa vontade de chorar, mas com um grande sorriso. Agora já sonhei com os dois.

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